segunda-feira, 25 de maio de 2009

Saudades

Eu não pude evitar

Tentei falar, avisar

Mostrei outros caminhos

Fui ao topo da montanha

Gritei e nada de mudar

Coloquei a melhor canção

Vi fotos, busquei o inesperado

Dancei, corri, pulei e cansei

Nada alterava o seu comportamento

Por fora estava feliz, sorria sem parar

Por dentro, ele, o coração, chorava

Partiu o meu corpo, desfragmentou

E sem saber o que fazer

Recorri a você. Lembrei

Do seu sorriso, das brincadeiras

Do abraço e das inúmeras conversas que tivemos

Até “aquela” no dia em que você foi embora

Sem se despedir. Sem sorrir. E até hoje não voltou

Como eu queria que você estivesse aqui

Saudades... Dói, corrói, destrói.


(Ao lado, a canção que cantávamos sempre. É o complemento do texto)

Um comentário:

João Luis Pinheiro - Jornalista, escritor e poeta disse...

Após algumas semanas conturbadas, repletas de trabalhos e provas, tô de volta Montanha! E com saudade de escrever!
Parabéns pelo poema.

João