Me parece que...

A noite é longa

Fico no aguardo do sol

Da brisa leve e das cores fortes

Viver sem roteiros e sem cortes

O lugar não mudou

As “pessoas” que estão diferentes

Ou caíram na monotonia?

Ato inconsciente?

Ou será o meu jeito de olhar?

Não tenho como saber

Preciso continuar...

Mas onde está o sorriso?

Cadê o velho palhaço que me encantava?

A música e o senhor das mensagens?

Só sei que nada sei...

Preciso sorrir como antes

Encantar e ser encantado

Sair da escuridão.

Fazer as coisas com mais tesão

Quebrar regras e protocolos

Dizer NÃO na hora certa

Encontrar a velha essência

E, se não der certo...

Partirei para outro lugar

Guardarei meus pertences

Boina vermelha, papel, caneta

Inspiração e alguns livros

Que um dia mudaram a minha vida

E principalmente a forma

De ver as coisas.

"Me parece que..."

O Tempo

O tempo está escasso, mais do que correr contra ele
Corremos contra nós mesmos
Estamos sem tempo
Não é mais como antes, tudo mudou
O relógio é só um ornamento
Nem ele sabe o quanto está diferente
Acabou...

Onde está a porta de saída?

As coisas acontecem num piscar de olhos e, quando menos esperamos, as lágrimas surgem. O sol vai embora, a escuridão aparece, as pessoas não sabem o que fazer e agora? Onde está a porta de saída?

O caminho nem sempre é conforme planejamos. Obstáculos são maiores que pensamos, acredite, é difícil. De uma hora para outra, as ondas fortemente rasgam o que vêem pela frente. Onde está a porta de saída?

Não sei onde encontrá-la. Perdi-me no meio do nada, não enxerguei o que estava na minha frente e agora estou aqui, no banco, sozinho, eu e o mar. Ontem, quando me olhastes, nos degraus do saber, gritei por dentro, chorei, tentei falar, desabafar, mas, você estava em outra sintonia.

Nem sempre aparentamos o que somos. Nos momentos mais complicados as fraquezas ficam ao nosso lado, na espera. E a fortaleza? Não é tão forte assim? Não, às vezes não. Quando estamos no escuro, todos os protocolos mudam. Lembra da canção?

Quando tá escuro

E ninguém te ouve

Quando chega a noite

E você pode chorar...

Lanterna dos afogados. Que a luz apareça o mais rápido possível e ilumine a escuridão, que sem pedir, deixa nossos caminhos confusos. Vou em frente e nada vai parar o trem da felicidade, acreditem...a superação está por vir.

Pedras

Entre mil pedras
Tento esquecer a sua
Já não lembro do formato ou da cor
Muito menos do seu vago amor

Quero um caminho seguro

Cansei das pedras e pedregulhos

Quero viver e pelas águas navegar

Não existe onda sem mar

Nem estrela sem luar

Por isso a minha resposta

A dor? Só sabe quem sente

Não sou passado, sou presente

E se as palavras foram ao vento

Desculpe-me, sou sentimento

Verdade é única, é impar

Tanto nas letras como na vida

E eu? Não se preocupe

Já estou próximo do barco

Pronto para velejar

Lavarei a minha alma

A pedra?

Não quero encontrar

Obrigado.

Tenho que ir embora

O sol vai chegar...

Gavetas

Aí está o poema que você me pediu...

O que eu poderia fazer para arrumar esta gaveta?
Que todos mexem, remexem e não perguntam
Se está abandonada, se tem dono ou largada
Apenas deixam trapos e palavras amargas

E não me venha dizer que chorar é humano
Angústias e sentimentos se rebelam, se cansam
E no momento mais difícil... Não desista!!!
Mesmo que este dia perfeito não exista

“Nossa vida é um pas de valse, sempre oscila
De um lado para outro”, disse a bailarina
Palavras fortes, brilhantes como purpurinas
Iluminadas como as estrelas, visto da marina

Sou um simples veleiro que navega sem parar
Entre tempestades, raios e ventos traiçoeiros
Seguro forte, pois as ondas crescem e enaltecem
Nossa alma. Quebram, lavam e desaparecem

E a gaveta? Eu irei arrumar, pode acreditar
As pedras ficarão para trás, esquecidas no mar
E perto do porto encontrei a mais bela flor
Onde, da margem, eu pude ver um velho amor

Que se vai ao longe, como lembranças
Que ao longo do tempo, vagamente recordamos...
E o sol nasceu, vou levantar a ancora, é hora de partir
Esquecer? Não vou conseguir, mas a busca é certa
Não vou desistir...

Hoje

Hoje eu não fui à praça

Fiquei aqui no quintal de casa

Apenas observei de longe

A falta que você me faz

O perfume da flor não esqueceu

Mas ninguém soube do amor

Que um dia na dor

Brotou entre você e eu

Tenho vontade de sumir

Mas preciso enfrentar

Perder o medo, acostumar

Seguir adiante, tentar...

E hoje, no mesmo banco

Na praça dos nossos sonhos

Notei a resposta do tempo

Não hesitei, chorei

Só nós sabemos o que aconteceu

Nada vai mudar, ninguém vai nos roubar

A paisagem pode se transformar

Mas o que vivemos... jamais vai acabar

O retorno

Primeiro dia de aula e até que foi bom. Professores novos, idéias arrojadas, nova linha didática e projetos que nos tornarão mais afiados para o cotidiano. Rever os amigos não tem preço. Conversas pelos corredores, olhares desconfiados, enfim, um mundo que muitos sentiram falta nestas férias.

Torço para que este ano seja melhor. Aliás, estamos na metade do curso e entre nós: o segundo ano foi uma decepção. Cansativo, sem harmonia, matérias sem sal e uma linha perdida no quesito integração. Não é geral, alguns professores fizeram um ótimo trabalho e nos passaram aquela sensação de querer um pouco mais, um bem-estar agradável, em que nós, alunos, percebemos ao sair de cada aula (Trabalho da Revista e o Perfil)

Estamos em 2009, ano novo e bola pra frente. Sucesso para todos. Vamos fazer o melhor. Estamos dentro do prazo e podemos mudar e corrigir alguns erros. Aos novos alunos: Sejam bem-vindos ao 3BCSNJO!!!

Bom dia e boa sorte!!!

É só querer...

Tente você mesmo
Ligue para alguém
Marque algo
Saia, beba, grite, corra,
Cante, sorria, pinte
Deite na grama
Tome um banho de mangueira
Abrace seu amigo
Escute alguém
Relaxe, veja as cores ao seu redor
Leia um livro
Risque, rabisque
Rasgue folhas, medite
Respire fundo e
Saia um pouco de si...
Desligue o computador
Viva a vida

Valeu sexta-feira
Obrigado amigos
Marcos, Beca e Cadela