domingo, 13 de abril de 2008

Dia do Beijo

Beijo de hortelã
Beijo de tesão
Saudades do beijo
Beijo molhado, beijo paixão

Em qualquer momento
Beijo em qualquer lugar
Te beijar com mil beijos
Beijos na hora de amar

Pra quem não sabe
Beijo por desejo
Beijo por gostar
Feliz “Dia do Beijo”

Em certos momentos da vida...


Em certos momentos da vida temos que escolher qual o caminho que devemos seguir. Ás vezes, devido aos nossos sentimentos, acabamos por retardar o processo ou até mesmo chegar ao ponto de nos perguntar se o caminho a escolher será o mais correto.
Nem sempre a escolha é a mais branda, mas com certeza irá te fazer bem. É, tem horas que me pergunto o “porquê” de estar neste caminho. As coisas poderiam ter sido mais fáceis, mas é o curso da vida e nesta estrada você irá descobrir, aprender, cair, levantar e vivenciar momentos bons e ruins.

Em certos momentos da vida temos e devemos que fazer uma espécie de “limpeza”. Isso mesmo, fazer uma reciclagem, ver o que é lixo ou não, limpar o nosso ambiente. E a partir daí, começar uma nova etapa, percorrer um novo caminho e mostrar ao coração que devemos recomeçar “sempre” e de cabeça erguida.

A vida nos mostra e nos ensina muito. O tempo é o responsável por tudo isso, a cada dia, a cada momento, você depara com situações e estas mesmas situações farão do seu “objeto de estudo” um novo conceito, uma nova forma.

Sabemos perfeitamente que cada um deve seguir seu próprio caminho, mas não aceitamos o fato de sermos substituídos ou de seguir sozinho nesta estrada. Mas chega a hora em que não temos mais tempo e nem escolha.
Então, só nos resta uma saída: se reciclar, mudar, varrer as coisas ruins, se desfazer e desprender do passado.

Só assim poderemos continuar a nossa vida e dar oportunidade para outras pessoas que certamente aparecerão e um novo tempo surgirá, uma nova história, um novo rumo e com certeza irão surgir novos caminhos.
Acredite em você, e a cada dia vivido, dê o seu “melhor”. E se queres saber o que virá amanhã, veja o que fez ontem e o que está fazendo neste momento. Lei da causa e efeito.

Não deixa para amanhã
mude agora mesmo, recicle-se

sábado, 12 de abril de 2008

Era digital X Vida simples

Engraçado como a tecnologia está crescendo e interferindo em nossas vidas. Não é mais segredo andar por aí e ver palavras como “nanotecnologia, hibridização, robótica, miniaturização”, enfim, estamos cada vez mais escravos da nova era.

Em qualquer lugar, é possível ver claramente as pessoas mergulhadas nas famosas “Lan Houses”. Nas mãos ou pendurado no pescoço, aparelhos de celulares de última geração, “Ipod", “Mp3”, “Mp4”, “Mp5”, “I-Phone” e mais uma lista repleta de eletrônicos e “sites” como “MSN”, “Orkut”, “Space” etc.

Por toda parte os novos paradigmas tecnológicos invadem nossas vidas, entram de forma avassaladora e causam prejuízos que sequer percebemos.

O “MSN” atualmente é responsável por grande parte dos jovens deixarem de realizar tarefas normais, como tomar café ou escovar os dentes, devido à longa permanência em frente ao computador. Ele é capaz também de fazer as pessoas “acharem” como estamos em relação as nossos sentimentos ou comportamentos.

Esta semana aconteceu um fato curioso comigo. Em uma simples conversa virtual, a pessoa que estava interagindo do outro lado conseguiu “decifrar” os meus sentimentos, e chegou à conclusão que “eu” estava nervoso a ponto de desejar uma “boa noite” e encerrar a conversa.

As coisas estão indo por um lado assustador, pois nesta conversa não estávamos usando “Web Cam” e nem microfone, apenas uma conversa textual. Reli o texto que enviei, para certificar-me se em algum momento fui indelicado, mas infelizmente não achei nenhum motivo para tal ato.

Será que as pessoas estão se esquecendo do lado humano? Que precisamos estar frente-a-frente para conseguir aflorar algum sentimento? Que é necessário escutar, falar, tocar, olhar, para sentirmos algo? Será que se esqueceram do “friozinho” na barriga em que sentimos ao ver a pessoa amada?

É, saudade dos "tempos" em que o carteiro aparecia no portão e entregava a tão esperada carta; saudades das conversas em algum lugar da praça; do “tempo” que era necessário você estar ao lado de alguém para dar um simples beijo, e não utilizar os “wink” da vida digital. E comer pipoca no cinema? Andar de braços dados na cidade apreciando a paisagem urbana é coisa do passado.

Não vou nem citar o “antigo realejo”, (aquele que o rapaz junto com o papagaio tirava a sorte do dia ao som de uma música) em troca de uma moeda. Moeda? Será que elas existem ainda?

Enfim, será que eu ou você conseguiria viver por um dia sem a intervenção da tecnologia? Aproveite o dia de hoje e tente juntamente com alguém realizar esta difícil tarefa. Um ótimo final de semana e não se esqueçam das coisas simples da vida como andar na areia, sorrir, brincar, rolar na grama com seu filho, jogar bola, empinar uma “pipa”, ir ao parque, escutar uma música ou até mesmo parar por alguns segundos e escutar a própria respiração.

Para concluir:


Você já desejou hoje um “Bom Dia” ou falou algo que fortalecesse o dia de alguém?


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Paraíso

Por onde você anda
Pensamentos te buscam
Como ondas que procuram o mar
Eu procurei um dia te amar

Se não te atendo mais
Talvez seja para não lembrar
Que palavras não fizeram sentidos
Deixaram apenas sentimentos feridos

Sentimentos que não se curam
Apenas repousam como Morfeu
E foi no seu ventre de ilusão
Que quase troquei a fé pela razão

No paraíso nós se encontramos
Se perdemos e nos amamos
Nossa historia teve” tempos”
Tempos de começar e de terminar

Aonde quer que esteja
Vou bem alto gritar
Que almas gêmeas existem
Mas são feitas pra durar...

O mundo de Bringe

Próprio de uma coisa, próprio de uma pessoa.
Pessoa essa que admiro, que escuto,
Que me transforma, e que me faz crescer.
Crescer como pessoa, pessoa igual a você,
Exclusiva por inteira que em cada palavra
Mostra verdade, felicidade.
Sorriso sem maldade, excelente de coração,
Alma pura, mar de ternura, notável
A ponto de mudar o tempo, mudar uma paixão.
Talvez não encontre o significado real
Mas isso é pouco para alguém tão brilhante,
Tão radiante que é fora do comum, fora de série, fora do normal
Você é simplesmente uma mulher excepcional
Uma pessoa que traduzo apenas em uma
Palavra.
Palavra essa que mostro ao
longo deste poema, onde pude ter
A certeza que o excepcional
Não teve chance alguma
Perto de alguém que
Para mim é tão
Especial.


Você

Não é fácil falar de amor
Quando este amor é você
Não é fácil falar de você
Por às vezes não poder te dizer
Que a vida não tem graça
Quando não consigo te ver

Quando você chorou
Meu coração se calou
O frio me dominou
Sentimentos brotaram
Mas o que fazer agora
Se os destinos mudaram...

Se ao menos pudesse te falar
Ou quem sabe você entender
Que todos os momentos que tivemos
Foram todos feitos pra você
E na ausência de “você” então
Faço-te lembrar agora com esta canção

Não deixe tudo acabar
Não é amor pela metade
Apenas são lagrimas
De alguém com saudades

terça-feira, 8 de abril de 2008

Um dia de sol, outro de tempestade

Não entendi o que aconteceu
Um dia de sol, outro de tempestade
Nos momentos que sonhamos
Lá estou eu, perdido na grande cidade

De tudo, um pouco eu fiz
De cada segundo, um momento feliz
Se amar vence todos os obstáculos
Por que logo agora, ela não quis

“É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse o amanhã”
Foi o que fiz, é o que sempre faço
Mas com ela poeta, me desculpe, é complicado

Se o sonho de toda mulher é ser amada
O que pode ter acontecido naquele coração
Se ontem eu era rei, com castelo e rainha
Hoje sou servo, sem amor, sem companhia

Decidi ontem seguir meu caminho
No silêncio permaneço, o tempo será a resposta
Se um dia você voltar, e quiser me amar
Não se zangue, se outra pessoa estiver em seu lugar

domingo, 6 de abril de 2008

Pessoas


De todas as tragédias que ocorreram até agora, ainda podemos afirmar que existem pessoas boas neste mundo. Existem pessoas que ajudam as outras, sem pedir nada em troca; existem pessoas que vivem para auxiliar o próximo, sem se preocupar consigo mesma; enfim, existem pessoas que querem praticar o bem, pois “fazer o bem, faz bem” (a repetição de “pessoas” é simplesmente para enfatizar, alertar você, “pessoa” que certamente irá ajudar alguém hoje).
Acompanhamos todos os dias o caso “Isabella”, a menina que se tornou filha do Brasil. Uma criança de cinco anos, assassinada (a criança teria sido arremessada do apartamento do pai, no 6º andar, zona norte de São Paulo) no dia 29 de Março, que parou uma nação. “Pessoas” que sequer conhecem a família choram e clamam por justiça.
E por ironia do destino, sua mãe Ana Carolina, completou ontem 24 anos. Um grupo de estudantes foi à frente da sua casa e cantou “Parabéns pra Você” e declararam que vão criar uma ONG, cujo nome será “Isabella”, em que o objetivo é dar apoio as mães que perderam seus filhos. Ela declarou que irá participar.
Na missa de 7º dia, cerca de 1.000 pessoas compareceram na igreja Nossa Senhora da Candelária, cujas crianças na mesma faixa etária de Isabella, ficaram no altar com camisetas em homenagem a ela.

Outro gesto bonito foi o comparecimento do comerciante Massakata Ota, pai do menino Ives Ota, seqüestrado e morto em 1997. Acompanhado da esposa, participaram da celebração vestidos com a camiseta em homenagem ao filho, e depois vestiram a camiseta da Isabella.
O apoio para a mãe Ana Carolina está sendo surpreendente, pessoas de todo o Brasil se mobilizam em dar conforto e ajudar no que pode. Mais de 100.000 recados já estão no “Orkut” de Ana. Ela disse que não quer ver ninguém triste porque Isabella não gostava de ninguém chorando. E você? O que poderia ser feito agora para ajudar alguém?

Não deixe nada para amanhã, falar não adianta, precisamos colocar em prática todo o “bem” que existe dentro de nós. Podemos mudar o mundo com apenas um gesto: Ajudar o próximo. Ódio e mágoa não levam a nada, vamos eliminar estes sentimentos, vamos prestar mais atenção ao nosso redor, vamos valorizar o ser humano. E para concluir, a partir de agora temos um compromisso com nós mesmos: Vamos ajudar alguém hoje, amanhã e todos os dias em que estivermos presentes neste plano.
Deixo aqui, a frase de Massakata Ota, o homem que perdoou os assassinos do seu filho Ives Ota, o “Mensageiro da Paz”.
“Acredito que, se todo mundo conseguisse eliminar os sentimentos de ódio e mágoa, não ia existir mais violência. Enquanto não tiver perdão, ela vai continuar a existir.”

Alexandre Ofélio

Assiral

Ímpar na beleza e nas palavras
Olhar descoberto, voz textual
Menina morena, meiga, serena
De laras e issas, na antagônica assiral

Guerreira, forte, delicada, frágil
Cabelo molhado, olhar agateado
No copo menor, de um bar qualquer
Um jeito de menina, num corpo de mulher

Cita Vinícius e Cartola
De Chico à Nara Leão
Na fase azul ou na revolução
Remete Gabriel à cem anos de solidão

Nos versos dos poemas
Ou em acordes de algum sarau
Vejo Laras, Marias e Clarices
Mas no refrão, só escuto... Assiral

terça-feira, 1 de abril de 2008

ABRAz-SP: De olho no Brasil e no Alzheimer

A ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer) é uma entidade formada por familiares de portadores de Alzheimer, e por profissionais da área da saúde. É uma entidade sem fins lucrativos, que trabalha com projetos elaborados, em parcerias com empresas. O livro “Você não está sozinho”, escrito por profissionais, numa linguagem simples, é parte os recursos da associação.

O principal objetivo da ABRAz é ajudar as pessoas a terem melhor compreensão e aceitação do Alzheimer, levando ao paciente, uma qualidade de vida melhor. Através de palestras, reuniões, cursos, congressos, atividades e projetos, a entidade orienta e informa as pessoas sobre a D.A. Com todo este suporte, a associação se transforma no núcleo central de todos aqueles envolvidos com a doença.

A maior dificuldade encontrada, além da financeira, segundo Vera Caovilla (Presidente da ABRAz-SP), “É o desconhecimento da doença, o que nos faz cada vez mais, trabalhar nos grupos de apoio, para que os familiares possam conhecer as informações que os profissionais passam. Um grupo iniciado no final de setembro de 2007, para portadores da D.A, nas fases inicial e intermediária, tem conseguido resultados fantásticos”.

Em relação ao que deve ser mudado, Vera Caovilla diz que “Por se tratar de uma doença que acomete preferencialmente as pessoas com mais de 65 anos, e que os familiares que cuidam são idosos também,muito existe por fazer. Em relação à ABRAz- SP, o objetivo é dar conhecimento necessário ao portador, para que ele possa tomar suas decisões, enquanto ainda com condições e com a família.

Como sugestão, ela informa que a "Secretaria de Saúde disponibilize maior número de especialistas (geriatras, neurologistas e psiquiatras) com atendimento de fato, que as equipes multiprofissionais também sejam treinadas quanto ao atendimento, da mesma forma que esta orientação deva ser dada também aos agentes comunitários, pois são justamente as pessoas que tem o primeiro contato com as famílias e podem relatar posteriormente à equipe medica do que foi encontrado”.

A ABRAz – Regional São Paulo, tem atualmente 26 sub-regionais e 10 grupos de apoio na capital, oferecendo 36 pontos de apoio. Atendem cerca de 1080 pessoas, que por sua vez, levam a informação para mais dois membros da família, que dá um total de 3.240 pessoas. “Este número está muito longe de ser o ideal”, e para as famílias que não tem informação ou recurso para tal, “nosso grande desafio é estar exatamente buscando chegar até estes familiares”, diz Vera Caovilla.


Alexandre Ofélio

Alzheimer: Pesadelo


Adriana P. Santos, professora, viveu o problema por quase 4 anos e meio, de abril de 1999 a agosto de 2003. Segundo ela, as pessoas que vivem e convivem com a doença de Alzheimer, devem buscar o máximo de informações possíveis.
De todos os obstáculos, a maior dificuldade para ela foi o alto custo do tratamento. “Não há suporte do governo, simplesmente o Estado não tem políticas públicas para o tratamento”, diz Adriana.

Sua vida sofreu várias alterações, entrava mais tarde no trabalho, saía mais cedo, faltava, enfim, as dificuldades estavam ao seu lado. A idéia de colocar a mãe em uma instituição, foi um agravante. Sabia que era necessário, que tinha médicos e enfermeiros 24 horas por dia, mas do outro lado, os sentimentos falavam mais alto. Para ela, colocar a mãe numa casa de repouso, era como abandonar a pessoa que mais amava.

Depois de muitas conversas e visitas às instituições, ela decidiu que quem precisava de cuidados era a mãe e não ela. “Minha família não aceitou, muitas pessoas não aceitaram”, mas era preciso. Foi uma atitude difícil, mas tinha que ser feito, e fez sozinha.

Os primeiros sintomas foram em forma de depressão que duraram alguns meses. “Depois, houve uma mudança de comportamento repentina: ela simplesmente amanheceu um dia sem reconhecer ninguém, dizendo que "eu" queria matá-la e saiu correndo para a rua. Eu imaginei que, sendo ela uma pessoa hipertensa, diabética e com histórico A.V.C. (derrame), esse comportamento poderia seria resultado de outra crise”, diz Adriana.

Sua mãe começou a ter constantes alucinações, via "bichos", gritava, não aceitava comida, nem tomar banho, não dormia mais. Este processo durou dois meses. A doença mudou a personalidade da mãe, “Passou a quebrar coisas dentro de casa, agredia quem chegasse perto. As pessoas conhecidas, que iam visitá-la, passaram a ficar cada vez mais assustadas e com medo de se aproximar pela casa”.

A doença foi avassaladora em sua vida, a cada dia uma novidade, e nada podia se fazer. Absolutamente nada. Foram quatro anos de luta, garra e de coragem. Peço à ela para resumir o Alzheimer em uma palavra, e a resposta é imediata: “Pesadelo”. Pesadelo este que entra em nossas vidas sem pedir licença
.

Alzheimer: Caminho de sombras


A Doença de Alzheimer (ou Doença Senil) foi descoberta em 1906, pelo médico alemão Alois Alzheimer. É uma doença auto-degenerativa, que afeta o cérebro, o raciocínio e a comunicação das pessoas, impossibilitando o portador para o trabalho e convívio social. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com 60 anos de idade e 6% delas sofrem da moléstia. No mundo o número sobe para 26 milhões.

Apesar do avanço nas pesquisas medicinais, ainda não existe um tratamento de cura para o Alzheimer. Os esforços médicos são voltados para o diagnóstico precoce e para a aplicação dos medicamentos. Vale lembrar que o diagnóstico preciso só pode ser feito após a morte, pois é necessário fazer uma análise física do cérebro.

Ao longo do período, pode-se notar o surgimento de outras demências. Entre elas, problemas de memória, perdas de habilidades motoras (como vestir-se, dirigir carro, cozinhar, lidar com dinheiro e etc.), problemas de comportamento e confusão mental.

A doença não tem um tratamento específico eficaz. Os remédios existentes são usados para retardar os sintomas. Os mais usados são: O “Excelon” e o “Namenda”. Os medicamentos são importados e no caso do “Excelon” a caixa chega a custar R$ 270,00, e só dá para15 dias. Cuidados especiais, medidas de segurança em casa, terapias, exames periódicos, música, atividades simples, exercícios, acompanhamento, tudo isso são essenciais, para o portador do Alzheimer.

A perda de memória nos idosos pode ser considerada como um sintoma inicial da doença. Segundo o Dr. André Vasconcelos, neurologista do Hospital das Clínicas, “Os pequenos esquecimentos, a perda de memória, repetição de palavras, geralmente é um dos indícios do Alzheimer. Para os familiares, estes fatores são apenas parte normal do envelhecimento, ou, popularmente falando, caduquice”.


Os fatores que levam ao Alzheimer, ainda não são totalmente comprovados. Mas as teorias que visam explicar as causas são muitas. O que pode se destacar é o avanço da idade, pois quanto mais velho, os neurotransmissores ficam mais frágeis; falta de exercícios para a memória; filhos que nasceram de mães com mais de 40 anos; heranças genéticas e outras que surgiram recentemente, como o baixo nível de escolaridade e a contaminação pelo alumínio.

Na maioria dos casos, a doença afeta principalmente os idosos, acima de 65 anos. Mas existem pacientes com 40 anos e relatos raros de início na infância. Ás vezes pode acontecer casos na mesma família, ou isolados.

A doença de Alzheimer, divide-se em três fases: A inicial, intermediária e a final. O período médio entre o primeiro e o ultimo estágio é cerca de nove anos. Este período pode variar muito, existem casos comprovados onde o número subiu para 16 anos.

A fase inicial é marcada pela confusão e esquecimentos cerebrais. O paciente procura palavras ou deixa pensamentos inacabados. Esquece facilmente os fatos ou conversas recentes. Na fase intermediária, a pessoa precisa de ajuda para realizar tarefas rotineiras. Ele pode não reconhecer os familiares, se perde com facilidade e muitas vezes entra no chuveiro para tomar banho com roupa. Pode tornar-se impaciente, mal-humorado, agressivo e imprevisível.

Na fase final, a pessoa perde completamente a memória, julgamento e o raciocínio. O portador fica no leito o tempo integral, e acaba adotando a posição fetal, conhecida como paraplegia em flexão, a espera do manto escuro do Alzheimer.

No livro, “O lado escuro”, de Heloisa Seixas, a autora descreve a doença da mãe em uma única frase: “ E ela segue sozinha, em seu caminho de sombras, por onde não posso acompanhá-la. Um dia, talvez não muito distante, sua viagem estará terminada.”

Alexandre Ofélio