A invisibilidade é a maior causa da violência nos dias de hoje e um problema para a sociedade, segundo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. No Brasil, os números em relação à quantidade de moradores de rua estão ocultos, uma vez que, o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, não considera esta parcela da população. Os fatores deste grupo são a falta de moradia, violência doméstica, abuso sexual, abandono, entre outros.
Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que só na capital o número aproxima-se de 13 mil moradores. Deste total, cerca de 20% são mulheres que, devido à violência nos albergues, burocracia em conseguir vagas e a proibição de consumir álcool, optam por viver sob pontes e marquises. Para a moradora de rua, Claudia Ferreira dos Santos, 39 anos, a rua é ingrata, mas, “dá a sensação de liberdade e na hora que eu bem entender, paro e durmo”.
Além deste grupo, surge outro que são as pessoas que usam uniformes. Geralmente são trabalhadores que executam tarefas diárias como garis, faxineiros, porteiros, ascensoristas, empregadas domésticas e outros subalternos. Na visão do auxiliar de limpeza, Francisco Severino da Silva, 48 anos, a dificuldade é encontrada todos os dias. “Por exemplo, há seis anos eu trabalho na mesma empresa e ninguém me conhece ou sabe o meu nome, apenas me chamam de "seu” Chico.”
A narrativa de Gilberto Dimenstein, jornalista e autor do livro “O mistério das bolas de gude”: história de humanos quase invisíveis – diz que a saída seria a construção de alternativas comunitárias e a união do cidadão e cidade, sujeito e sociedade. Estes procedimentos reduziriam os níveis de violência, gravidez precoce e outras feridas sociais. “O pior problema, além do que vivo, é saber que as pessoas fazem de conta que não existimos, é difícil”, finaliza Claudia.
Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social informou que só na capital o número aproxima-se de 13 mil moradores. Deste total, cerca de 20% são mulheres que, devido à violência nos albergues, burocracia em conseguir vagas e a proibição de consumir álcool, optam por viver sob pontes e marquises. Para a moradora de rua, Claudia Ferreira dos Santos, 39 anos, a rua é ingrata, mas, “dá a sensação de liberdade e na hora que eu bem entender, paro e durmo”.
Além deste grupo, surge outro que são as pessoas que usam uniformes. Geralmente são trabalhadores que executam tarefas diárias como garis, faxineiros, porteiros, ascensoristas, empregadas domésticas e outros subalternos. Na visão do auxiliar de limpeza, Francisco Severino da Silva, 48 anos, a dificuldade é encontrada todos os dias. “Por exemplo, há seis anos eu trabalho na mesma empresa e ninguém me conhece ou sabe o meu nome, apenas me chamam de "seu” Chico.”
A narrativa de Gilberto Dimenstein, jornalista e autor do livro “O mistério das bolas de gude”: história de humanos quase invisíveis – diz que a saída seria a construção de alternativas comunitárias e a união do cidadão e cidade, sujeito e sociedade. Estes procedimentos reduziriam os níveis de violência, gravidez precoce e outras feridas sociais. “O pior problema, além do que vivo, é saber que as pessoas fazem de conta que não existimos, é difícil”, finaliza Claudia.
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