sábado, 25 de setembro de 2010

Poema de um minuto

Passa e finge que não vê
Olho e não sei o que dizer
Mas imagino o que pensas
Passa de novo e não percebe
Que o sentimento está aqui
Amor é igual ao trem que peguei
Vai e não volta mais
Mas o pensamento ainda está vivo
Não agora neste momento
Grito por outra dose
E lá vai ela de novo
O balanço do cabelo traduz as palavras
Não deixa nada
Apenas leva parte minha
Minha alma sangra
Lágrimas se misturam
Já não sei o que bebo
Se e á dose de um João
Ou o amargo da solidão

2 comentários:

Marcos Forte disse...

É isso aí, Jovem... voltamos com força total aos blogs... como nos velhos tempos!

Aline Rodrigues disse...

Lindo poema!
Parabéns pelo talento!