Ele já foi chamado de Uroguapira, pois se imaginava que houvesse ouro no local, como não passou de um simples boato abreviou-se para Guapira, nome dado pelos indígenas. Só em 1º de junho de 1930 é que recebeu definitivamente o nome de Jaçanã , um bairro que ficou conhecido e imortalizado pela música de Adoniran Barbosa, “Trem das Onze”.
O bairro Jaçanã atraiu ídolos populares como Rita Lee, Pena Branca, Almir Sater, César Camargo Mariano, a apresentadora Eliana, Dom Paulo Evaristo Arns, Procópio Ferreira e sua filha Bibi Ferreira, sem contar com a nossa eterna ‘pimentinha” Elis Regina e Ayrton Senna, cuja família até hoje reside por lá.
Jaçanã tem muitas curiosidades, a maior de todas é que o “Trem das Onze”, composta por Adoniran Barbosa, em 1961, traduzida até para o Iuguslavo, nunca existiu. Seu nome original era “Estação Guapira”. No local da estação, hoje está a praça Comendador Alberto de Souza e nada indica que existiram trilhos ou estação naquele espaço.
Caro leitor, vou aprofundar mais para que você tenha uma idéia das controvérsias que encontrei. Adoniran Barbosa era o nome artístico de João Rubinato, nascido em Valinhos, em 06 de agosto de 1910 (ano de inauguração da “Estação”). Segundo ele, essa data foi inventada, pois afirmou ter nascido em 06/07/1912.
Na música, o cantor descreve que “moro no Jaçanã”, “ se eu perder este trem que sai agora às 11 horas só amanhã de manhã” e “sou filho único”. Ele nunca morou no Jaçanã, não era filho único e o trem nunca saiu às 11 da noite. O embarque poderia ter sido feito na estação “Vila Mazzei” às 10h59 da noite, no comboio “RG7” sentido “Tamanduateí-Guarulhos”. O mais importante é que este trem só corria aos domingos e feriados.
Antes que você pergunte qual a relação do Adoniran Barbosa com o bairro do Jaçanã, quero expor que, segundo um dos moradores mais antigos do bairro, “seu” Neco, “ O Adoniran não saía daqui, pois naquela época tinha os estúdios da Maristela, onde eram gravados diversos filmes e os melhores botecos eram na Mazzei”.
Depois de tantas controvérsias num bairro que nunca existiu ouro, nunca houve o “Trem das Onze” e tampouco uma estação chamada Jaçanã, será que o João Rubinato, ou melhor, Adoniran Barbosa, realmente passou por lá?
O bairro Jaçanã atraiu ídolos populares como Rita Lee, Pena Branca, Almir Sater, César Camargo Mariano, a apresentadora Eliana, Dom Paulo Evaristo Arns, Procópio Ferreira e sua filha Bibi Ferreira, sem contar com a nossa eterna ‘pimentinha” Elis Regina e Ayrton Senna, cuja família até hoje reside por lá.
Jaçanã tem muitas curiosidades, a maior de todas é que o “Trem das Onze”, composta por Adoniran Barbosa, em 1961, traduzida até para o Iuguslavo, nunca existiu. Seu nome original era “Estação Guapira”. No local da estação, hoje está a praça Comendador Alberto de Souza e nada indica que existiram trilhos ou estação naquele espaço.
Caro leitor, vou aprofundar mais para que você tenha uma idéia das controvérsias que encontrei. Adoniran Barbosa era o nome artístico de João Rubinato, nascido em Valinhos, em 06 de agosto de 1910 (ano de inauguração da “Estação”). Segundo ele, essa data foi inventada, pois afirmou ter nascido em 06/07/1912.
Na música, o cantor descreve que “moro no Jaçanã”, “ se eu perder este trem que sai agora às 11 horas só amanhã de manhã” e “sou filho único”. Ele nunca morou no Jaçanã, não era filho único e o trem nunca saiu às 11 da noite. O embarque poderia ter sido feito na estação “Vila Mazzei” às 10h59 da noite, no comboio “RG7” sentido “Tamanduateí-Guarulhos”. O mais importante é que este trem só corria aos domingos e feriados.
Antes que você pergunte qual a relação do Adoniran Barbosa com o bairro do Jaçanã, quero expor que, segundo um dos moradores mais antigos do bairro, “seu” Neco, “ O Adoniran não saía daqui, pois naquela época tinha os estúdios da Maristela, onde eram gravados diversos filmes e os melhores botecos eram na Mazzei”.
Depois de tantas controvérsias num bairro que nunca existiu ouro, nunca houve o “Trem das Onze” e tampouco uma estação chamada Jaçanã, será que o João Rubinato, ou melhor, Adoniran Barbosa, realmente passou por lá?
Alexandre Ofélio
Nenhum comentário:
Postar um comentário