quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A noite

19 de novembro de 2008

21h: Início da prova. A última do ano.
22h10m: Término. Alguns saem descontraídos, outros, sem palavras, mudos, sem reação. A noite de despedida desaparece. Cada um vai para um lado sem saber ao certo o que fazer. O que foi combinado, não foi cumprido.

22h30m: Estamos no bar e um detalhe: não é o nosso habitual. Estamos naquele que nunca sequer entramos, parece estranho, mas peço as primeiras cervejas. Sei que a noite não será como as diversas que tivemos.

Quem marcou e articulou não queria ir ao local, estava confuso mentalmente (esse é o Marcos Forte). Mas, pela cobrança, acabou por ceder. As pessoas que geralmente estão reunidas, hoje, por coincidência, não foram para a despedida. Na mesa: Eu, Marcos, Pepe e o Patrick. Logo após, João e o Mauricio. A pergunta é geral, cadê o pessoal?

Alguns minutos depois, um convite é feito para ir a outro bar, mas ninguém sai da mesa. As meninas ficam na outra margem.

23h15m: Todos vão embora. No bar, futebol, cerveja e mulher, ótima combinação, pena que algumas não entendam. Desta vez: Eu, Patrick e o Edson, que depois de algumas rodadas, decide que vai beber. Beber? Isso mesmo, algo está errado. Cadê o açaí?

00h: 20 de Novembro. Feliz Aniversário!!! É o meu aniversário. O abraço vem. O telefone toca e a mensagem da Daia chega. A primeira piada chega junto com o dia da Consciência Negra. Na mesa, dois negros, Edson e o Patrick; Eu, o branco. A piada é boa, mas a noite não está como deveria ser, nem este texto.

Em alguns dias, o pessoal do jornalismo invade a praia e bebemos até fechar o bar. Não tem hora nem convite. Vem do nada a idéia da balada. Cadê o violão do Thiago? Não tem. Apenas no palco, um grupo de pagode. E o MPB desta vez ficou para trás, ou melhor, para frente, subindo a rua.

01h15m: Vamos embora. Já é madrugada, está frio. A conclusão é que cada dia tem a sua narrativa, sua história, seu personagem-narrador, uma visão de dentro ou de fora. Ops! Desculpem, mas esta é a matéria da prova. Vamos deixar pra lá.


Para resumir, a diferença foi exorbitante. A melhor noite do ano, não teve. Cada um desceu para um lado. Alguns projetos como viagens, baladas, bebedeiras, foram pautadas, mas, depois de hoje, não sei não...

3 comentários:

Marcos Forte disse...

Rapaz, e não é que é verdade?

Depois de tantas idas ao bar, ontem foi realmente um dia atípico.

Ainda bem que temos as vistas de prova... nos resta uma esperança...

Abs,

Marcão.

Patrick Mesquita disse...

Foi o dia de quebrar o hábito!!! Temos que agradecer que consegimos ter um dia for do comum...isso prova o quanto podemos ser flexíveis e nos divertimos em qualquer lugar...

Abs!!!

João Luis Pinheiro - Jornalista, escritor e poeta disse...

Como eu disse em meu blog hoje, o ano que acabou foi só o letivo. Vamos reunir quem estiver a fim e tomar umas e outras. O problema é que, quando pautamos com antecedência assim, não dá certo! Vide a última quinta-feira...
Mas, ainda temos chance.

Abraços

João