O frio era intenso, já era noite, estávamos exaustos. A viagem foi cansativa e agora já nem sabíamos ao certo onde nos encontrávamos. A cada parada, o cenário mudava, as placas já não eram no mesmo idioma, ou seja, o país era outro. Em cada lugar, um sotaque, uma cultura, um modo, um rosto diferente.
A casa (local do show) estava cheia e a ansiedade era grande, pois já sabíamos que os brasileiros eram poucos, e o público principal era europeu. O nome da cidade era Lugano, ou melhor, Suiça Italiana. Para quem não sabe, a Suiça se divide em três partes, a francesa, a alemã e a italiana.
O clube era familiar, no andar de cima ficavam os quartos, no melhor estilo “alpes suiços”, no térreo, o bar, e do outro lado, o local para o show. No meu relógio marcava 01h 30m da manhã, nossa entrada era às 02h 30m, e para nos presentear, a neve estava presente.
A sala era pequena, rústica, as paredes eram de madeira, juntamente com a mesa e as cadeiras, a iluminação era pouca. O lustre era baixo, só havia uma pequena janela de vidro, sem cortinas, e por ela eu admirava os flocos de neve, como um sonho.
Não pensei duas vezes, desci para o bar, comprei um cartão e liguei para o Brasil, precisava desabafar, ou melhor, precisava me encontrar. Do lado de fora a cena era cinematográfica, ao redor da casa eram só montanhas, brancas por natureza, e só havia uma rua para sair ou chegar. A visão era linda, o inverno europeu estava chegando.
As pessoas andavam de um lado para o outro, bebendo, falando alto, namorando, aguardando a atração da noite. Eu, deslumbrado, era minha primeira vez na Europa, na neve, nunca estive em tantos países de uma só vez. Era estranho, estávamos no mesmo lugar, porém, cada um na sua “viagem”.
O frio estava cada vez mais forte, a neve aumentava conforme os ponteiros do relógio, no mesmo compasso. A noite estava perfeita, tudo se encaixava, todos estavam felizes.
Eu, em outro mundo, ou melhor, do outro lado do mundo. Minha felicidade era maior do que tudo naquela hora. E falando em “horas”, já eram 02h30m, era mais um show num inverno igual, como todos os anos, mas para mim, era diferente, era meu primeiro inverno europeu...
A casa (local do show) estava cheia e a ansiedade era grande, pois já sabíamos que os brasileiros eram poucos, e o público principal era europeu. O nome da cidade era Lugano, ou melhor, Suiça Italiana. Para quem não sabe, a Suiça se divide em três partes, a francesa, a alemã e a italiana.
O clube era familiar, no andar de cima ficavam os quartos, no melhor estilo “alpes suiços”, no térreo, o bar, e do outro lado, o local para o show. No meu relógio marcava 01h 30m da manhã, nossa entrada era às 02h 30m, e para nos presentear, a neve estava presente.
A sala era pequena, rústica, as paredes eram de madeira, juntamente com a mesa e as cadeiras, a iluminação era pouca. O lustre era baixo, só havia uma pequena janela de vidro, sem cortinas, e por ela eu admirava os flocos de neve, como um sonho.
Não pensei duas vezes, desci para o bar, comprei um cartão e liguei para o Brasil, precisava desabafar, ou melhor, precisava me encontrar. Do lado de fora a cena era cinematográfica, ao redor da casa eram só montanhas, brancas por natureza, e só havia uma rua para sair ou chegar. A visão era linda, o inverno europeu estava chegando.
As pessoas andavam de um lado para o outro, bebendo, falando alto, namorando, aguardando a atração da noite. Eu, deslumbrado, era minha primeira vez na Europa, na neve, nunca estive em tantos países de uma só vez. Era estranho, estávamos no mesmo lugar, porém, cada um na sua “viagem”.
O frio estava cada vez mais forte, a neve aumentava conforme os ponteiros do relógio, no mesmo compasso. A noite estava perfeita, tudo se encaixava, todos estavam felizes.
Eu, em outro mundo, ou melhor, do outro lado do mundo. Minha felicidade era maior do que tudo naquela hora. E falando em “horas”, já eram 02h30m, era mais um show num inverno igual, como todos os anos, mas para mim, era diferente, era meu primeiro inverno europeu...
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