domingo, 30 de novembro de 2008

Mudei

Troquei as cores, pois, eu mudei
Ao longo dos dias me transformei
Por onde passei, não esquecerei
E hoje, onde estou, laços eu criei

Amigos eu conheci
Em cada momento, eu me encontrei
Conversei, desabafei, briguei
E no final... Eu chorei

Enfim, um novo ciclo chegou
Aos que mudaram, sorte na vida
Aos meus amigos, muito obrigado
Pela força e por estarem ao meu lado

Vamos em frente, misturados
Juntos numa mesma nave

Em busca do sonho
Da essência e da felicidade

Se errei, me desculpem
Se acertei, não me falem

Valeu, Montanha

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Coração de gelo

Seguirei meu caminho
Nas areias do destino
Nos mares da vida
A água transbordou e você não notou

O tempo perguntou e eu respondi
Se era brincadeira? Não me importa
Daqui pra frente, andanças
Na direção do sol, sem lembranças

O que você queria, eu não quis
O que você viu, eu não enxerguei
Caminhos diferentes, estrada vazia
Redoma que te guia, alma fria

Se você não tinha palavras para dizer
Hoje eu não tenho paciência para te ver
Se não precisa de alguém. Eu necessito
Insisto, e além do mais, acredito.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Meus amigos

A mente do ser humano não pára, pensamentos são processados,
dúvidas, intrigas, família,
dinheiro, amor, estudos surpresas, filhos, pais, provas, enfim,
a mente viaja por
milhares de caminhos que
fazem parte da nossa vida

Às vezes, em determinados
momentos, temos a sensação
de não saber o que
queremos para nossa vida
e a pergunta vem:
Qual caminho seguir?
Por onde devo ir?
Será que estou certo?
Nesta hora
temos que parar...pensar

Não temos como escapar
do destino, podemos acertar,
errar, caminhos suaves
ou com pedregulhos...
Ninguém escapa.
Mas com fé,
muita fé, o tempo
nos mostrará a melhor saída
na melhor hora

Pintar, dar cor,
motivar, ânimo,
ser feliz, sorrir
isso são ferramentas
úteis para o nosso dia-a-dia.
Não devemos nos abater,
ficar nervoso, magoar os
outros e nem perder o sentido.
Devemos orar, respirar
fundo e saber a hora para agir.

Escolha uma cor! Atravesse a ponte da amargura,
viaje sem parar, lute com garras
Seja guerreiro.
Trilhe seu caminho,
não se importe com os outros,
seja você mesmo, crie, lute, inove
mude e não se esqueça que atitudes
são de tamanha importância.

Sorria sempre,
grite,esqueça por uns
momentos dos
problemas, abrace
beije, diga "eu te amo"
Ligue agora para ele
ou ela, não demore

Com sol, chuva ou frio...
não importa o tempo
faça um dia melhor
que o outro,
de uma cor para você
leia um livro, relaxe,
e saiba que o tempo
voa. Faça algo agora,
não deixe nada para manhã.


Meus amigos.boas férias!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A noite

19 de novembro de 2008

21h: Início da prova. A última do ano.
22h10m: Término. Alguns saem descontraídos, outros, sem palavras, mudos, sem reação. A noite de despedida desaparece. Cada um vai para um lado sem saber ao certo o que fazer. O que foi combinado, não foi cumprido.

22h30m: Estamos no bar e um detalhe: não é o nosso habitual. Estamos naquele que nunca sequer entramos, parece estranho, mas peço as primeiras cervejas. Sei que a noite não será como as diversas que tivemos.

Quem marcou e articulou não queria ir ao local, estava confuso mentalmente (esse é o Marcos Forte). Mas, pela cobrança, acabou por ceder. As pessoas que geralmente estão reunidas, hoje, por coincidência, não foram para a despedida. Na mesa: Eu, Marcos, Pepe e o Patrick. Logo após, João e o Mauricio. A pergunta é geral, cadê o pessoal?

Alguns minutos depois, um convite é feito para ir a outro bar, mas ninguém sai da mesa. As meninas ficam na outra margem.

23h15m: Todos vão embora. No bar, futebol, cerveja e mulher, ótima combinação, pena que algumas não entendam. Desta vez: Eu, Patrick e o Edson, que depois de algumas rodadas, decide que vai beber. Beber? Isso mesmo, algo está errado. Cadê o açaí?

00h: 20 de Novembro. Feliz Aniversário!!! É o meu aniversário. O abraço vem. O telefone toca e a mensagem da Daia chega. A primeira piada chega junto com o dia da Consciência Negra. Na mesa, dois negros, Edson e o Patrick; Eu, o branco. A piada é boa, mas a noite não está como deveria ser, nem este texto.

Em alguns dias, o pessoal do jornalismo invade a praia e bebemos até fechar o bar. Não tem hora nem convite. Vem do nada a idéia da balada. Cadê o violão do Thiago? Não tem. Apenas no palco, um grupo de pagode. E o MPB desta vez ficou para trás, ou melhor, para frente, subindo a rua.

01h15m: Vamos embora. Já é madrugada, está frio. A conclusão é que cada dia tem a sua narrativa, sua história, seu personagem-narrador, uma visão de dentro ou de fora. Ops! Desculpem, mas esta é a matéria da prova. Vamos deixar pra lá.


Para resumir, a diferença foi exorbitante. A melhor noite do ano, não teve. Cada um desceu para um lado. Alguns projetos como viagens, baladas, bebedeiras, foram pautadas, mas, depois de hoje, não sei não...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Milhões de vasos sem nenhuma flor


Vejo o cinza da minha janela. Já é dia
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
Ouço, penso no seu jeito, no seu cheiro
O que você está fazendo?
Milhões de vasos, sem nenhuma flor
Obrigado poeta, mas é a minha dor

Que chega pelas manhãs sem pedir
Não vou rimar, quero a desconstrução
Desfragmentar, quebrar, fugir às regras
Apenas explanar, gritar, ecoar...
E a flor? Coração? Vaso?

Preciso agora!!! Sei que você também
Aí neste apartamento, sozinha, calada
Eu consigo ver, ouvir, sentir
Seu pedido de socorro, suas lágrimas
A canção que tocou na hora errada
Agora é a nossa marca, acredite
Não vou sumir. Apenas guardei suas cartas
Que cartas? Cartas virtuais sem sentidos
Sem palavras, sem ética, sem coração
Mas eu as guardei...

O ciclo se vai, outro vem, e o que fazer?
Só sei que nada sei quando o tema é você
Não tenho coragem, mas tenho as palavras
A subjetividade é minha aliada, amiga

Talvez não entenda ou não entendam
Mas são apenas letras desconstruídas
Podem ser sentidas e compreendidas
Se puderem perceber as metáforas
Se conseguirem ver
A flor e o vaso
O amor e o descaso.
O dia chegou
Nada é por acaso...