quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Hoje

Hoje eu não fui à praça

Fiquei aqui no quintal de casa

Apenas observei de longe

A falta que você me faz

O perfume da flor não esqueceu

Mas ninguém soube do amor

Que um dia na dor

Brotou entre você e eu

Tenho vontade de sumir

Mas preciso enfrentar

Perder o medo, acostumar

Seguir adiante, tentar...

E hoje, no mesmo banco

Na praça dos nossos sonhos

Notei a resposta do tempo

Não hesitei, chorei

Só nós sabemos o que aconteceu

Nada vai mudar, ninguém vai nos roubar

A paisagem pode se transformar

Mas o que vivemos... jamais vai acabar

2 comentários:

Amanda Proetti disse...

As lembranças são heranças eternas... e benditas... quase sempre...

Eduardo disse...

Parabens pelo BLOG....e pelas palavras...
um abraço