Hoje eu não fui à praça
Fiquei aqui no quintal de casa
Apenas observei de longe
A falta que você me faz
O perfume da flor não esqueceu
Mas ninguém soube do amor
Que um dia na dor
Brotou entre você e eu
Tenho vontade de sumir
Mas preciso enfrentar
Perder o medo, acostumar
Seguir adiante, tentar...
E hoje, no mesmo banco
Na praça dos nossos sonhos
Notei a resposta do tempo
Não hesitei, chorei
Só nós sabemos o que aconteceu
Nada vai mudar, ninguém vai nos roubar
A paisagem pode se transformar
Mas o que vivemos... jamais vai acabar
2 comentários:
As lembranças são heranças eternas... e benditas... quase sempre...
Parabens pelo BLOG....e pelas palavras...
um abraço
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