quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Gostar de mulher

Há duas semanas recebi um email que me chamou a atenção. A pergunta inicial era: "Você já amou realmente uma mulher?" E ao som da canção do Bryan Adams, "Have you really ever loved a woman?", li e cheguei a conclusão que deveria compartilhar com mais alguém esta bela história.
O local era uma exposição de fotos, e o fotógrafo explicava que para fotografar o nu feminino é preciso gostar de mulher, e antes de qualquer comentário ele explica que não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, tem um sentido mais profundo, é preciso gostar do universo feminino e observar que cada calcinha é única. Não basta ser heterossexual, machão, é preciso ter requisitos que são raros hoje em dia.
Sensibilidade e paciência são fundamentais. Gostar de sexo não é o mesmo que gostar de mulher. Gostar é algo mais além, é penetrar no seu universo, se deliciar com o modo que ela conta o seu dia, minuto por minuto. É admirar seu corpo, suas curvas, seus seios, mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição.
Gostar de mulher é querer fazê-la feliz, levar flores sem motivo a não ser o de ver seu sorriso. O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele transou, mas sim com a qualidade do sexo que teve, quantas mulheres ele realizou sexualmente fazendo-as sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas na cama e na vida.
O homem que gosta de mulher não só transa, ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada parte do corpo e da personalidade. Um certo dia Vinícius de Moraes disse que "Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro", ou seja, temos que ser fiéis e amá-las até o fim, se deixar apaixonar todo dia, conquistá-la e seduzi-la como se fosse a primeira vez.
O homem que não tem paciência e nem competência para seduzir a mesma mulher várias vezes, não se iluda...não gosta de mulher. Temos que conquistar o corpo e a alma da mulher. Isso nos dá uma nova dimensão, a dimensão da poesia e do amor. Gostar é penetrar em seu universo feminino, não torná-las cativas, e sim libertá-las em sua insuperável liberdade. Então...como se vê, gostar de transar com mulher é fácil. Agora... gostar de mulher é dificílimo.
E você? já amou realmente uma mulher?
Alexandre Ofélio

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ano Novo Chinês - Xin Nian Kuai Le

Encerrou ontem na Praça da Liberdade ( Domingo) a 3ª Festa do Ano Novo Chinês. E este ano será o "Ano do Rato" que segundo os chineses prometem ser um ano de conquistas e farturas. A festa teve duração de dois dias e das 12h até às 20h a festa trouxe diversas comunidades de São Paulo.
Várias barracas foram armadas com comidas típicas japonesas e chinesas, sem contar algumas baianas. De "pamonha chinesa" até "batata doce assada na pedra" encontrei. O fluxo de pessoas por volta das 15h era intenso.
A praça estava tomada por barracas que vendiam produtos variados como roupas, artesanatos, comidas, lembranças, enfim, uma infinita linha de variedades.
As lojas locais estavam abertas e o viaduto que liga a praça à rua Galvão Bueno ninguém conseguia andar. Encontrei na multidão pessoas de todos os lugares, suiços, americanos, holandeses, chineses e japoneses, aliás, uma curiosidade sobre o comércio do bairro japonês é que a maioria é chinesa.
"Aqui os chineses estão tomando conta, a maioria das lojas são deles" contou o comerciante Cristiano que tem um bar nas esquinas da rua Galvão Bueno com a rua Américo de Campos.
No palco aconteceram várias atrações como desfiles de academias, cultos ecumênicos, passagem do dragão, apresentaçoes de artes marciais, e outras dezenas de atividades. Na festa havia um espaço para quem quizesse ter um pequeno conhecimento do idioma chinês, feng shui e outras curiosidades.
Por volta das 20h houve a tradicional contagem regressiva com a queima de fogos de artifício comemorando assim o início do "Ano do Rato" e para quem acredita, um Ano Novo repleto de conquistas e farturas.
Texto e fotos por Alexandre Ofélio
http//:alemontanha.blogspot.com







sábado, 26 de janeiro de 2008

Jorge Ben Jor, salve simpatia

Para quem não foi viajar, a cidade de São Paulo ofereceu ontem (25/01) diversos shows em toda a região. Fui conferir de perto o show do simpático Jorge Ben Jor que aconteceu no Parque da Independência. Antes dele se apresentaram o coral sul-africano "Kholwa Brothers", "Banda Glória", o grupo "Funk como le gusta" e ele, a atração mais esperada da noite.
Ao chegar, notei o forte esquema de segurança montado pela Polícia Militar. Os acessos de entrada e saída foram feitos pela Rua dos Patriotas e os portões de entrada foram divididos em duas partes, mulheres do lado esquerdo e homens do lado direito. Ao chegar, as pessoas eram informadas que não poderiam entrar com bebidas alcóolicas, garrafas, copos e quem estivesse com a famosa "latinha" (R$ 3,00), o jeito era beber rápido. O curioso é que ao lado dos policiais, um rapaz coletava latas de cerveja num tempo recorde, enquanto a maioria dos "catadores" percorriam o parque inteiro sem sucesso. No palco uma novidade, aquela cortina que serve de fundo não existia, dando assim um destaque maior ao "Monumento da Independência".
Jorge Ben Jor cantou músicas do seu novo cd "Recuerdos de Assunción 443" e antigos sucessos como "Chove Chuva", "Taj Mahal", "Fio Maravilha" e "W/Brasil' entre outras. Mas o grande momento da noite ficou por conta de "País Tropical", onde as pessoas numa coreografia única dançavam sem parar num mesmo compasso, enquanto do lado de fora, dezenas de "carrinhos de pipoca" eram confiscados pela prefeitura que não deu "mole" para os ambulantes. Salve simpatia...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Parabéns São Paulo

São Paulo, conhecida como "Terra da Garoa" fez jus ao nome nesta manhã em que comemora 454 anos. Isso mesmo, 454 anos de beleza, charme, aconchego, modernidade e sem exagero, uma cidade que deveria ser chamada de "Coração de Mãe". São Paulo é uma Nova Yorque mais descontraída, mais boêmia, mais exótica e com muito mais atrativos. Exemplos?

Em Nova Iorque às 4h da madrugada, só é possível ver ruas vazias, fumaça saindo dos bueiros e alguns solitários perdidos entre os becos em busca de alguma 'viagem". Alguns bares dentro de hotéis tem um pouco de diversão como o "Roof Club", no Gramercy Park Hotel", entre a 22nd e 21st, mas é caríssimo e para quem está desprovido de "tempo" o "Nascimento" da brasileiríssima Carla já está fechado. Mas na "Paulicéia Desvairada" (Mario de Andrade,1922) ou "Sampa" (apelido carinhoso dados pelos habitantes desta linda cidade), podemos escolher o que há de melhor em matéria de diversão noturna.

A madrugada paulistana é considerada como "Boêmia" pois a qualquer hora podemos dançar, namorar, malhar, fazer compras e até mesmo comer. Diga lá de passagem, quem nunca comeu o famoso "sanduiche de pernil" no "Estadão" feito pelo simpático Amaral? Você conhece alguma boate que começa a "pegar fogo" às 4h como o "Love Story"? - São Paulo é ímpar, e para não fugir à regra, hoje tem Shows pela cidade inteira. E para finalizar a nossa conversa, Frank Sinatra quando fez a canção que simboliza Nova Yorque, cujo título é "New York, New York" , só fez esta homenagem pois não conhecia a nossa querida cidade, senão, estaríamos hoje cantando "São Paulo, São Paulo"...Parabéns!!!

Alexandre Ofélio